Os Micro Contos são um projeto de promoção e mediação da leitura que começou em 2010 pela mão de Fernando Guerreiro. Desde então, através de oficinas de escrita e sessões de contos que giram em torno de narrativas breves, são criadas pontes e estreitados laços onde se geram dinâmicas de leitura e criação literária.
Os Micro Contos apresentam uma forma inovadora de promover e mediar a leitura.
Através de uma linguagem direta e atual, recorrendo a histórias repletas de humor, jogos de palavra e exercícios lúdicos, são apresentados exercícios e ferramentas criativas que levam à criação de textos breves e despertado o gosto pela escrita e pela leitura.
Nestas oficinas e sessões de contos, desmitifica-se a ideia de que é difícil, complicado e moroso escrever ou inventar novas histórias. Destas ações de promoção e mediação da leitura são apresentados livros de vários autores e géneros literários que servem de despertadores para a vontade de ler.
O que são os micro contos propriamente ditos?
Esta é uma pergunta que pode ter várias respostas. Não gosto muito de teorizar sobre as coisas, prefiro experimentá-las e saboreá-las. Mas todas as coisas tem uma definição, assim que deixarei aqui a minha. Depois, cada um que crie a sua.
Micro contos são pequenas narrativas que contam uma história e que deixam sempre muitas pontas soltas para que quem os lê possa pegar e atar novas narrativas e construir a sua própria história.
O termo micro conto ou microconto, como o vosso acordo ortográfico assim o permita, surgiu-me na altura em que comecei a escrever estas pequenas narrativas. Foi algo natural, mas obviamente, não fui eu não inventei nada, já muitos antes de mim tinham escrito muitas e melhores narrativas das que eu publiquei no Facebook e agora aqui neste site.
Para quem para além de histórias também gosta de História, viveu na Guatemala um senhor que era escritor e se chamava Augusto Monterroso. Este escritor é muitas vezes citado como o autor do micro conto mais famoso de todos:
Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá.
Também se diz que Ernest Hemingway, entre as caçadas em África e as touradas em Espanha, entre outras actividades mais ou menos polémicas, também ele escrevia micro contos. Este é um dos micro contos que se diz que o senhor Hemingway escreveu:
Vende-se: sapatos de bebê, sem uso.
Já muito se teorizou e escreveu sobre esta forma de escrever. Muitas vezes é considerado um género menor da literatura, mas, como as grandes músicas também têm acordes menores, acho que ajuda à melodia da literatura. Para mim, o mais importante é contar histórias e se em poucas palavras se consegue, então porque não?
Para aqueles que não se cansaram de ler esta explicação sobre o que são Micro Contos, deixo-vos aqui um sítio onde podem ler mais teorias acerca dos micro contos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Miniconto
Olá, amigo!
Parabéns pelo seu livro!
Também sou escritor com 5 livros publicados, e tenho hoje cerca de 10 mil microcontos, grande parte deles postadas no Facebook.
Se quiser conhecê-los e opinar, fique a vontade!
Basta acessar: Rayo Francis – comendador Grão colar e Embaixador da Paz, ou um dos meus grupos: ENCONTRO COM OS MICROCONTOS.
Aguardo você!
Desejo muito sucesso!
Abração fraterno.
Olá, Rayo
Obrigado pela tua mensagem. Vou procurar para conhecer os teus livros.
Abraço forte,
Fernando